Em 2010, o Programa Oi de Patrocínios culturais incentivados estará presente em todo o país e tem como objetivo estimular o intercâmbio de experiências e manifestações entre as regiões, valorizando a diversidade como elemento fundamental de nossa identidade. Nosso desejo é estabelecer uma ligação direta com quem faz e vive cultura em nosso país. A missão do Oi Futuro é dar a sua contribuição para o desenvolvimento humano, através da democratização do acesso ao conhecimento, do incentivo à criação artística e da valorização da diversidade cultural.
PROGRAMA
O Programa é aberto a pessoas físicas e jurídicas com projetos inscritos nas Leis de Incentivo à Cultura.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Capacidade técnica do proponente e da equipe;
Objetivos, os resultados esperados e a sua real viabilização;
Desdobramentos sociais para a região onde está inserido;
Parcerias existentes, capacidade de mobilização de sua área cultural;
Público beneficiado.
As avaliações serão baseadas nos dados e informações apresentados na ficha de inscrição e nos anexos ao projeto. Serão consideradas as especificidades da área cultural selecionada e da região onde o projeto será realizado.
Prazo máximo de postagem: dia 16 de novembro de 2009.
CATEGORIAS CULTURAIS
Artes Visuais
Cinema
Cultura Popular
Dança
Espaços Culturais
Mostras e Festivais
Música
Patrimônio Cultural
Publicação e Documentação
Teatro
Tecnologia e Novas Mídias
DATA DE INSCRIÇÃO
De 15 de outubro a 15 de novembro de 2009.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Os projetos deverão ser realizados, preferencialmente, entre janeiro e dezembro de 2010.
DIVULGAÇÃO DE RESULTADO
O resultado da seleção do programa 2010 será divulgado neste site em data a ser definida pelo Oi Futuro.
GEPROSOL - Gestão de Projetos Sociais LTDA. Consultoria na Elaboração de Projetos Sociais, Culturais e Esportivos
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
A BRAZIL FOUNDATION, pelo oitavo ano consecutivo, promove a Seleção Anual de Projetos
Apresentação
Da missão da BrazilFoundation
Gerar e investir recursos em ações da sociedade civil que promovem desenvolvimento e transformam a realidade social no Brasil.
Linhas de Apoio:
A BrazilFoundation vem dando apoio a organizações cujos projetos e programas atuam nas seguintes linhas:
O processo de seleção está aberto a todas as organizações de direito privado sem fins lucrativos, de todas as regiões do país, cujas propostas atendam aos critérios abaixo.
Do Financiamento
A BrazilFoundation oferece apoio financeiro de até R$ 30.000,00 (trinta mil reais) durante um ano. O repasse dos recursos será feito em Reais (R$) e em duas parcelas. Os orçamentos deverão ser discriminados em Reais (R$) na planilha anexa ao Formulário.
NÃO serão aceitas propostas com orçamentos preenchidos em outro modelo de planilha; contudo, detalhamentos em planilhas auxiliares poderão ser acrescentados, caso seja julgado necessário.
O valor solicitado à BrazilFoundation não pode ultrapassar R$ 30.000,00 podendo o orçamento total do projeto contar com contrapartidas próprias e de outros parceiros.
A organização cujo projeto for selecionado fica automaticamente responsável pela apresentação de relatórios trimestrais de atividades e prestação de contas ao longo do período de desenvolvimento do seu projeto.
O prazo de envio das proposta é de 15 de outubro 2009 a 15 de dezembro de 2009. Os projetos enviados fora do período estabelecido serão eliminados do processo de seleção. A data de postagem no correio será considerada como comprovante.
O processo seletivo da BrazilFoundation está alinhado com sua missão de estimular o processo de desenvolvimento de comunidades em todo o Brasil, por meio de investimentos em pequenas e médias organizações não-governamentais de direito privado sem fins lucrativos cujos projetos e programas atendem às necessidades das populações com as quais trabalham.
Convidamos organizações a apresentarem suas propostas, durante o período de 15 de outubro a 15 de dezembro de 2009, de acordo com as normas estabelecidas neste edital. Gerar e investir recursos em ações da sociedade civil que promovem desenvolvimento e transformam a realidade social no Brasil.
- Educação
- Saúde
- Direitos Humanos
- Cidadania
O processo de seleção está aberto a todas as organizações de direito privado sem fins lucrativos, de todas as regiões do país, cujas propostas atendam aos critérios abaixo.
Do Financiamento
NÃO serão aceitas propostas com orçamentos preenchidos em outro modelo de planilha; contudo, detalhamentos em planilhas auxiliares poderão ser acrescentados, caso seja julgado necessário.
O valor solicitado à BrazilFoundation não pode ultrapassar R$ 30.000,00 podendo o orçamento total do projeto contar com contrapartidas próprias e de outros parceiros.
A organização cujo projeto for selecionado fica automaticamente responsável pela apresentação de relatórios trimestrais de atividades e prestação de contas ao longo do período de desenvolvimento do seu projeto.
O prazo de envio das proposta é de 15 de outubro 2009 a 15 de dezembro de 2009. Os projetos enviados fora do período estabelecido serão eliminados do processo de seleção. A data de postagem no correio será considerada como comprovante.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Remuneração na Captação de Recursos: vamos pensar um pouco sobre isso?
Antes de falarmos da remuneração é importante deixar claro que um captador de recursos é um profissional de marketing. Como um gerente de marketing que planeja as formas de crescimento da instituição em termos de ganho em recursos e de forma institucional. A diferença é que um gerente de marketing recebe no segundo setor uma verba para administrar de forma a multiplicar as vendas e os clientes, fideliza-los e criar campanhas de conquista de mercado, e o captador de recursos do terceiro setor não tem essa verba, precisa além de executar e planejar essas ações, captar os recursos para fazer com que aconteçam.
Existem várias maneiras no Brasil de remuneração do profissional de captação de recursos:
Salário fixo
Salário fixo + comissão
Salário fixo + prêmio
Comissão
Remuneração por hora trabalhada
Remuneração por hora trabalhada + comissão
Entende-se por salário fixo um valor acordado entre as partes para remuneração mensal do profissional com um registro em CLT ou através de contratação de autônomo, e que este captador tenha um contrato de trabalho para exercer sua função em um número de horas previamente acordado.
Entende-se por comissão um percentual do total bruto ou líquido (depende do acordo entre ambas as partes) que será repassado ao captador. Este percentual varia de 2% a 20%. Tal percentual pode englobar também a elaboração do projeto ou até mesmo o trabalho de acompanhamento do projeto já em execução.
Entende-se por prêmio, um valor estipulado pelo contratante que é pago se o captador atingir determinada meta em sua captação.
Entende-se por hora-trabalhada, o tempo que o profissional dedica para o cliente, seja elaborando projetos, seja visitando o cliente, seja prestando contas.
Todas essas formas de remuneração são legais, deve-se escolher a mais adequada à condição de sua ONG e claro, acordada com o profissional.
A maneira mais recomendada para ONGs, tendo em vista que a captação de recursos é considerada o CORAÇÃO da instituição (ver artigo - Captação de Recursos), é que se comece com uma pessoa fixa que se dedique integralmente à atividade e dê início a um departamento profissional de captação de recursos.
Antes de aprofundarmos, é preciso entender que estamos aqui falando de um PROFISSIONAL. Não é um amigo que vai lhe fazer um favor, tão pouco alguém que tem pena de você e da sua ONG e da sua situação amadora. É um profissional que entende do mercado, que estudou para isso, que tem experiência no assunto, histórias de sucesso e feeling apurado.
O comissionamento é a remuneração mais discutida e que gera polêmica no setor. O "porquê" realmente não entendo, pois não vejo nenhum objetivo ou argumento concreto que justifique essa aflição de alguns no mercado diante da chamada COMISSÃO.
Já li matérias onde COMISSÃO é tratada como se fosse pecado. Pecado é montar uma ONG para ganhar dinheiro. Pecado é utilizar de forma ineficiente o dinheiro do doador. Pecado é sair passando o chapéu como se fosse um mendigo implorando um trocado pra sua ONg nção fechar. Pecado é não ter recursos para capacitar seus funcionários, é ser injusto na remuneração dos mesmos com a DESCULPA de que no terceiro setor os PROFISSIONAIS devem ganhar menos.
Infelizmente verificamos que ter um captador de recursos e - ou uma área de captação de recursos e marketing é considerada ainda um luxo para várias instituições do Terceiro Setor. É incrível como uma instituição deixa em último lugar no seu check-list de crescimento, a área que é responsável por sua sobrevivência como se fosse algo supérfluo. E infelzmente muitas já nascem sem essa visão e acabam por correr atrás de um profissional da área APENAS quando se está no vermelho ou fechando as portas por falta de recursos.
Escutamos muitas delas dizendo: "Não posso contratar um captador de recursos, é muito caro... Se ele trabalhasse só por comissão nós podíamos ter um, mas encontrar alguém que aceite esta proposta está tão difícil.”
Encontramos aí dois pontos interessantes: “Muito caro”, ou seja, é mais um salário fixo, mais impostos, mais custos. “Difícil encontrar”, ou seja, os captadores não querem só comissão, pois não existe garantia em captação de recursos, mas mesmo sem garantias, existem custos, existem horas que serão gastas de seu tempo. Como assessoria de imprensa. Não existem garantias. Existe credibilidade e claro, relatórios de trabalho que comprovem resultados, ou ao menos tentativas. E se não existe esse começo, mesmo que de insucessos, não se saberá nunca onde se está falhando. O fracasso deve ser encarado com uma benção, quase uma consultoria, que diz onde você está errando. Importante lembrar que um trabalho PROFISSIONAL de captação de recursos acontece de médio a longo prazo e EXIGE planejamento antes de tudo.
Outro ponto: Os serviços assistenciais e de proteção devem ser sérios e profissionais na organização, o de captação de recursos não foge à regra. E a contabilidade? Quer dizer que uma empresa especializada em telefone celular não pode ter um contador especializado só porque sua missão não é fazer bem contabilidade? E uma ONG que cuida de baleias brancas por exemplo, não pode remunerar um especialista em direito por não ter em sua missão a melhor aplicação das leis? E serviços profissionais devem custar, não?
Sem hipocrisias, o captador de recursos deve ganhar dinheiro através do seu sucesso, certo? E o que seria esse sucesso? Recursos captados para projetos, campanhas de marketing social, novos sócios mantenedores, doações esporádicas, planejamento de captação de recursos, fidelização de atuais doadores, busca de novas oportunidades no mercado.
Será que ele é um profissional como todos os outros, que tem que pagar contas de água, luz, moradia, alimentação, carro, gasolina, vestir-se bem, fazer sua higiene, sustentar talvez um filho, um parente próximo, será que ele pode pegar um cineminha de vez em quando ou jantar fora no aniversário da mãe?
Ele precisa e deve cobrar. Cmo qualquer PROFISSIONAL. É sua profissão, séria, idônea, comprometida. Tudo custa. Ele pode até desenvolver um trabalho voluntário, mas sem receber de nenhum cliente ficaria muito difícil, a não ser que alguma ONG internacional quisesse pagar este salário para ele.
Comissão não deve ser encarada como um negócio sujo, muito pelo contrário. Pautada em bom senso, comum acordo, transparência e justiça, não existem problemas. A Lei Rouanet prevê o comissionamento do captador. Ah! Cultura não é social, claro que é, está dentro de qualquer causa social, inclusive, porque sem cultura não se faz nada bem feito.
Para garantir sua credibilidade, podemos então utilizar do bom senso, do senso de justiça e da transparência e estipular um teto de percentuais. Porque quem trabalha tem o direito de receber por isso. E por que não por comissionamento?
Não vamos confundir comprometimento com comissão, missão com comissão, como se fosse um negócio imoral. Comprometimento com a causa, sem dúvida, deve existir e existirá se houver afinidade, profissionalismo e seriedade tanto na ONG como no captador de recursos. Cabe aqui avaliarmos o que é comprometimento e não confundir com remuneração por trabalho. Ambos, mesmo diferentes, deveriam andar juntos.
Comissionamento pode até ser usado por alguns consultores como desculpa de comprometimento, argumentando que a culpa é do patrocinador que se souber que um centavinho foi utilizado para remunerar o captador, não patrocina mais. O que fazer? Esconder do patrocinador então? Claro que não, pelo contrário, devemos ser cada vez mais transparentes.
Cabe aqui um bom exemplo: vendedores ganham em sua maioria salário + comissão (não estou aqui dizendo que captador é vendedor, estou apenas fazendo uma comparação). O consumidor que compra do vendedor sabe que no valor que ele está pagando por uma televisão naquela loja, está embutida a comissão dele. E nem por isso deixa de comprar. Quer dizer agora que vamos ficar avaliando aonde cada centavo da TV vai, e se avaliarmos, e chegarmos a conclusão de que aquele dinheiro não foi direto para seu fabricante, não compramos?
Em marketing aprendemos o processo de como estipular um preço. Neste valor, muitas coisas estão embutidas, senão a organização e - ou negócio não sobrevive. Num projeto social, todo o orçamento deve estar detalhado e demonstrando - "o que" custa "tanto", "quando" e "como" e "para quê", e dessa maneira o patrocinador sabe para onde vai cada centavo, desde salários, impostos, equipamentos, etc. Se ele souber então que parte vai para impostos, decide não patrocinar? O que é isso? Pode ser por questões internas, pode. Por conta de regimento interno? Pode. Por uma série de fatores, mas pode ser por falta de comprometimento e hipocrisia.
Comprometimento deve haver dos dois lados. Uma empresa deixa de patrocinar um projeto social porque sabe que 5% será o comissionamento do captador, por exemplo. Uma pena e uma grande hipocrisia.
Deixamos então de patrocinar um projeto que ajudará milhares de crianças por causa de um ganho de um captador profissional que ajudou na elaboração de um projeto com suas horas, que prospectou no mercado possíveis doadores, que usou sua gasolina, seu telefone, seu estudo, sua roupa, seu tempo? Queremos ganhar, queremos serviços profissionais e bem feitos, mas não queremos pagar por isso?
E depois escuto: "Toda ONG e empresa devem ter sua responsabilidade social..." Responsabilidade social também é ser justo com nossos fornecedores, funcionários e parceiros, saber dividir lucros e remunear quem trabalhou.
Mas devemos também entender que comissionamento é legalmente considerado como salário. E, infelizmente no Brasil, é difícil encontrarmos real comprometimento sem recebimentos. Quem já não ouviu a famosa frase de que “o barato sai caro”? Simples, por falta de comprometimento.
Temos que entender de uma vez por todas que só vamos crescer sendo profissionais. Profissional recebe pelo seu trabalho, que deve ser transparente, sério e eficiente. Para ser transparente, sério e eficiente precisa de estudo, de experiência prática, de reciclagem, de tecnologia, de comunicação.
Fazer uma faculdade no Brasil, sabemos, não é fácil. Não estou falando da faculdade paga, nem dos que estudaram em escolas particulares a vida toda, até porque aqui estamos falando de ONGs. Ah! Ótimo ponto. ONGs devem ser de segunda mão então? Claro que não. Todos devemos ser profissionais naquilo que fazemos, e as ONGs devem ter um contador especializado sim, um captador especializado sim.
E aí entramos na “cultura da mendiguez” porque é mais fácil mendigar. Ser profissional é muito caro.
Fazer cursos, estudar inglês, escrever projetos então, nem me fale. Sobram recursos anualmente em Ministérios e Secretarias por falta de projeto bem escrito. E mesmo assim não querem remunerar um profissional que tenha essa rara habilidade.
Daqui podemos tirar nossas próprias conclusões à resistência da profissionalização do terceiro setor por parte de algumas ONGs.
Hipocrisia é o que menos precisamos neste momento. Nosso país, nossas ONGS, nossos projetos, todos precisamos de informação e de se preocupar com seus afazeres e objetivos, ao invés de ficar se preocupando com o que os outros ganham por seus serviços.
Vamos ser profissionais, com a paixão que existe no Terceiro Setor, com a pessoalidade saudável de um setor público, mas em primeiro lugar com o profissionalismo e a seriedade do segundo setor.
Fernanda Dearo: Consultora de captação de recursos e marketing, palestrante e ministrante de cursos na área em todo Brasil.
Existem várias maneiras no Brasil de remuneração do profissional de captação de recursos:
Salário fixo
Salário fixo + comissão
Salário fixo + prêmio
Comissão
Remuneração por hora trabalhada
Remuneração por hora trabalhada + comissão
Entende-se por salário fixo um valor acordado entre as partes para remuneração mensal do profissional com um registro em CLT ou através de contratação de autônomo, e que este captador tenha um contrato de trabalho para exercer sua função em um número de horas previamente acordado.
Entende-se por comissão um percentual do total bruto ou líquido (depende do acordo entre ambas as partes) que será repassado ao captador. Este percentual varia de 2% a 20%. Tal percentual pode englobar também a elaboração do projeto ou até mesmo o trabalho de acompanhamento do projeto já em execução.
Entende-se por prêmio, um valor estipulado pelo contratante que é pago se o captador atingir determinada meta em sua captação.
Entende-se por hora-trabalhada, o tempo que o profissional dedica para o cliente, seja elaborando projetos, seja visitando o cliente, seja prestando contas.
Todas essas formas de remuneração são legais, deve-se escolher a mais adequada à condição de sua ONG e claro, acordada com o profissional.
A maneira mais recomendada para ONGs, tendo em vista que a captação de recursos é considerada o CORAÇÃO da instituição (ver artigo - Captação de Recursos), é que se comece com uma pessoa fixa que se dedique integralmente à atividade e dê início a um departamento profissional de captação de recursos.
Antes de aprofundarmos, é preciso entender que estamos aqui falando de um PROFISSIONAL. Não é um amigo que vai lhe fazer um favor, tão pouco alguém que tem pena de você e da sua ONG e da sua situação amadora. É um profissional que entende do mercado, que estudou para isso, que tem experiência no assunto, histórias de sucesso e feeling apurado.
O comissionamento é a remuneração mais discutida e que gera polêmica no setor. O "porquê" realmente não entendo, pois não vejo nenhum objetivo ou argumento concreto que justifique essa aflição de alguns no mercado diante da chamada COMISSÃO.
Já li matérias onde COMISSÃO é tratada como se fosse pecado. Pecado é montar uma ONG para ganhar dinheiro. Pecado é utilizar de forma ineficiente o dinheiro do doador. Pecado é sair passando o chapéu como se fosse um mendigo implorando um trocado pra sua ONg nção fechar. Pecado é não ter recursos para capacitar seus funcionários, é ser injusto na remuneração dos mesmos com a DESCULPA de que no terceiro setor os PROFISSIONAIS devem ganhar menos.
Infelizmente verificamos que ter um captador de recursos e - ou uma área de captação de recursos e marketing é considerada ainda um luxo para várias instituições do Terceiro Setor. É incrível como uma instituição deixa em último lugar no seu check-list de crescimento, a área que é responsável por sua sobrevivência como se fosse algo supérfluo. E infelzmente muitas já nascem sem essa visão e acabam por correr atrás de um profissional da área APENAS quando se está no vermelho ou fechando as portas por falta de recursos.
Escutamos muitas delas dizendo: "Não posso contratar um captador de recursos, é muito caro... Se ele trabalhasse só por comissão nós podíamos ter um, mas encontrar alguém que aceite esta proposta está tão difícil.”
Encontramos aí dois pontos interessantes: “Muito caro”, ou seja, é mais um salário fixo, mais impostos, mais custos. “Difícil encontrar”, ou seja, os captadores não querem só comissão, pois não existe garantia em captação de recursos, mas mesmo sem garantias, existem custos, existem horas que serão gastas de seu tempo. Como assessoria de imprensa. Não existem garantias. Existe credibilidade e claro, relatórios de trabalho que comprovem resultados, ou ao menos tentativas. E se não existe esse começo, mesmo que de insucessos, não se saberá nunca onde se está falhando. O fracasso deve ser encarado com uma benção, quase uma consultoria, que diz onde você está errando. Importante lembrar que um trabalho PROFISSIONAL de captação de recursos acontece de médio a longo prazo e EXIGE planejamento antes de tudo.
Outro ponto: Os serviços assistenciais e de proteção devem ser sérios e profissionais na organização, o de captação de recursos não foge à regra. E a contabilidade? Quer dizer que uma empresa especializada em telefone celular não pode ter um contador especializado só porque sua missão não é fazer bem contabilidade? E uma ONG que cuida de baleias brancas por exemplo, não pode remunerar um especialista em direito por não ter em sua missão a melhor aplicação das leis? E serviços profissionais devem custar, não?
Sem hipocrisias, o captador de recursos deve ganhar dinheiro através do seu sucesso, certo? E o que seria esse sucesso? Recursos captados para projetos, campanhas de marketing social, novos sócios mantenedores, doações esporádicas, planejamento de captação de recursos, fidelização de atuais doadores, busca de novas oportunidades no mercado.
Será que ele é um profissional como todos os outros, que tem que pagar contas de água, luz, moradia, alimentação, carro, gasolina, vestir-se bem, fazer sua higiene, sustentar talvez um filho, um parente próximo, será que ele pode pegar um cineminha de vez em quando ou jantar fora no aniversário da mãe?
Ele precisa e deve cobrar. Cmo qualquer PROFISSIONAL. É sua profissão, séria, idônea, comprometida. Tudo custa. Ele pode até desenvolver um trabalho voluntário, mas sem receber de nenhum cliente ficaria muito difícil, a não ser que alguma ONG internacional quisesse pagar este salário para ele.
Comissão não deve ser encarada como um negócio sujo, muito pelo contrário. Pautada em bom senso, comum acordo, transparência e justiça, não existem problemas. A Lei Rouanet prevê o comissionamento do captador. Ah! Cultura não é social, claro que é, está dentro de qualquer causa social, inclusive, porque sem cultura não se faz nada bem feito.
Para garantir sua credibilidade, podemos então utilizar do bom senso, do senso de justiça e da transparência e estipular um teto de percentuais. Porque quem trabalha tem o direito de receber por isso. E por que não por comissionamento?
Não vamos confundir comprometimento com comissão, missão com comissão, como se fosse um negócio imoral. Comprometimento com a causa, sem dúvida, deve existir e existirá se houver afinidade, profissionalismo e seriedade tanto na ONG como no captador de recursos. Cabe aqui avaliarmos o que é comprometimento e não confundir com remuneração por trabalho. Ambos, mesmo diferentes, deveriam andar juntos.
Comissionamento pode até ser usado por alguns consultores como desculpa de comprometimento, argumentando que a culpa é do patrocinador que se souber que um centavinho foi utilizado para remunerar o captador, não patrocina mais. O que fazer? Esconder do patrocinador então? Claro que não, pelo contrário, devemos ser cada vez mais transparentes.
Cabe aqui um bom exemplo: vendedores ganham em sua maioria salário + comissão (não estou aqui dizendo que captador é vendedor, estou apenas fazendo uma comparação). O consumidor que compra do vendedor sabe que no valor que ele está pagando por uma televisão naquela loja, está embutida a comissão dele. E nem por isso deixa de comprar. Quer dizer agora que vamos ficar avaliando aonde cada centavo da TV vai, e se avaliarmos, e chegarmos a conclusão de que aquele dinheiro não foi direto para seu fabricante, não compramos?
Em marketing aprendemos o processo de como estipular um preço. Neste valor, muitas coisas estão embutidas, senão a organização e - ou negócio não sobrevive. Num projeto social, todo o orçamento deve estar detalhado e demonstrando - "o que" custa "tanto", "quando" e "como" e "para quê", e dessa maneira o patrocinador sabe para onde vai cada centavo, desde salários, impostos, equipamentos, etc. Se ele souber então que parte vai para impostos, decide não patrocinar? O que é isso? Pode ser por questões internas, pode. Por conta de regimento interno? Pode. Por uma série de fatores, mas pode ser por falta de comprometimento e hipocrisia.
Comprometimento deve haver dos dois lados. Uma empresa deixa de patrocinar um projeto social porque sabe que 5% será o comissionamento do captador, por exemplo. Uma pena e uma grande hipocrisia.
Deixamos então de patrocinar um projeto que ajudará milhares de crianças por causa de um ganho de um captador profissional que ajudou na elaboração de um projeto com suas horas, que prospectou no mercado possíveis doadores, que usou sua gasolina, seu telefone, seu estudo, sua roupa, seu tempo? Queremos ganhar, queremos serviços profissionais e bem feitos, mas não queremos pagar por isso?
E depois escuto: "Toda ONG e empresa devem ter sua responsabilidade social..." Responsabilidade social também é ser justo com nossos fornecedores, funcionários e parceiros, saber dividir lucros e remunear quem trabalhou.
Mas devemos também entender que comissionamento é legalmente considerado como salário. E, infelizmente no Brasil, é difícil encontrarmos real comprometimento sem recebimentos. Quem já não ouviu a famosa frase de que “o barato sai caro”? Simples, por falta de comprometimento.
Temos que entender de uma vez por todas que só vamos crescer sendo profissionais. Profissional recebe pelo seu trabalho, que deve ser transparente, sério e eficiente. Para ser transparente, sério e eficiente precisa de estudo, de experiência prática, de reciclagem, de tecnologia, de comunicação.
Fazer uma faculdade no Brasil, sabemos, não é fácil. Não estou falando da faculdade paga, nem dos que estudaram em escolas particulares a vida toda, até porque aqui estamos falando de ONGs. Ah! Ótimo ponto. ONGs devem ser de segunda mão então? Claro que não. Todos devemos ser profissionais naquilo que fazemos, e as ONGs devem ter um contador especializado sim, um captador especializado sim.
E aí entramos na “cultura da mendiguez” porque é mais fácil mendigar. Ser profissional é muito caro.
Fazer cursos, estudar inglês, escrever projetos então, nem me fale. Sobram recursos anualmente em Ministérios e Secretarias por falta de projeto bem escrito. E mesmo assim não querem remunerar um profissional que tenha essa rara habilidade.
Daqui podemos tirar nossas próprias conclusões à resistência da profissionalização do terceiro setor por parte de algumas ONGs.
Hipocrisia é o que menos precisamos neste momento. Nosso país, nossas ONGS, nossos projetos, todos precisamos de informação e de se preocupar com seus afazeres e objetivos, ao invés de ficar se preocupando com o que os outros ganham por seus serviços.
Vamos ser profissionais, com a paixão que existe no Terceiro Setor, com a pessoalidade saudável de um setor público, mas em primeiro lugar com o profissionalismo e a seriedade do segundo setor.
Fernanda Dearo: Consultora de captação de recursos e marketing, palestrante e ministrante de cursos na área em todo Brasil.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Ministério da Cultura lança Edital Cine Mais Cultura - Municípios com até 20 Mil Habitantes
O Cine Mais Cultura, compreende o desenvolvimento de atividades não comerciais de exibição de conteúdo audiovisual nacional ou estrangeiro diversificado e realização de atividades correlatas, tais como palestras, cursos, conferências e debates acerca da linguagem audiovisual.
A Sociedade Amigos da Cinemateca - SAC formalizará parcerias para a constituição de Cines por meio de termos de permissão de uso (ANEXO VII) de kits (ANEXO I) de equipamentos audiovisuais com tecnologia digital, fornecimento de 104 programas da Programadora Brasil (www.programadorabrasil.org.br) e promoção de oficinas de capacitação.
OBS: Este edital é voltado para municípios com até 20 (vinte) mil habitantes.Confira o edital:
http://www.cultura.gov.br/site/2009/10/08/edital-cine-mais-cultura-3/
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Ministério da Cultura - Lança Edital BOLSA AGENTE CULTURA VIVA 2009
O Ministério da Cultura (MinC), por intermédio da Secretaria de Cidadania Cultural (SCC), abre até 30 de outubro inscrições para Pontos de Cultura que queiram concorrer à Bolsa Agente Cultura Viva 2009. Serão concedidas 90 bolsas de R$ 28 mil, totalizando um investimento de mais de R$ 2,5 milhões. Cada Ponto de Cultura deverá selecionar quatro jovens, totalizando 360 bolsistas.
A Bolsa Agente Cultura Viva 2009 é uma iniciativa da SCC/MinC e tem por finalidade selecionar 90 projetos de Pontos de Cultura cujo foco seja o protagonismo juvenil, empoderamento social e o desenvolvimento pessoal e social de quatro jovens na faixa etária de 15 a 29 anos, envolvidos em uma das ações do Programa Cultura Viva (Escola Viva, Griô, Cultura Digital, Cultura e Saúde e Ludicidade).
Há também a possibilidade de inscrição de jovens envolvidos nos seguintes eixos temáticos:
- Criação, Circulação e Difusão da Produção Artística dos Pontos de Cultura, que incentiva o protagonismo dos jovens dos Pontos de Cultura envolvidos nasc redes de interações estéticas e na rede audiovisual no âmbito do Programa Cultura Viva. Consiste no desenvolvimento de um processo de criação e produção artística associada às trocas de experiências, linguagens, conhecimentos e realidades, levando em consideração a realização de eventos e o intercâmbio e compartilhamento de experiências desenvolvidas nos Pontos de Cultura.
- Cultura e Cidadania, que incentiva o protagonismo dos jovens dos Pontos de Cultura envolvidos em ações de saúde, meio ambiente, economia solidária, e de todas as ações sócio-educativas que possam surgir no âmbito do Programa Cultura Viva.
O valor total de cada projeto será de R$ 28.240,00, sendo R$ 10 mil destinados ao Ponto de Cultura e R$ 18.240,00 para o pagamento aos quatro bolsistas. Cada jovem receberá o valor de R$ 4.560,00, divididos em 12 parcelas mensais.
A comissão avaliadora das propostas, composta por representantes do MinC, consultores e especialistas na área de juventude e educação, vão analisar critérios como a qualidade do projeto pedagógico, memorial dos jovens selecionados pelos Pontos de Cultura, proposta de trabalho que promova o fortalecimento da rede das ações que os jovens estão envolvidos e os projetos que fortaleçam a transversalidade entre as ações.
Para serem indicados, os jovens devem passar por seleção pública organizada pelo próprio Ponto de Cultura. Com a Bolsa Agente Cultura Viva 2009, o MinC pretende estimular o empoderamento social e incentivar o protagonismo da juventude por meio da apropriação de ferramentas e mecanismos de criação, produção e fruição cultural e artística, de forma a promover o desenvolvimento pessoal e social de jovens envolvidos nas diferentes redes sociais.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Concursos e Prêmios abertos - Veja
Concurso de Vídeos "Tecnologia Sim. Conecte-se com Responsabilidade"
Concurso voltado a adolescentes de 12 a 18 anos, que tem o intuito de promover a conscientização dos jovens quanto aos riscos oferecidos pela Internet, incentivando-os a buscar soluções para o problema. Inscrições até 15 de outubro.
Informações no site http://www.tecnologiasim.org.br/.
Prêmio das Crianças do Mundo pelos Direitos da Criança (WCPRC)
Prêmio votado por milhões de crianças em todo o mundo que escolhe o herói dos direitos da criança na década. Este ano, o prêmio será concedido pela décima vez. O dinheiro do prêmio contribui para oferecer a dezenas de milhares das crianças mais vulneráveis do mundo uma vida melhor. Inscrições até 25 de outubro.
Mais informações no site http://www.worldschildrensprize.org/.
5º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero
Prêmio que incentiva a produção de redações e artigos científicos de estudantes do ensino médio e universitários sobre gênero, mulheres e feminismo. Inscrições até 20 de novembro. Mais informações no site http://www.igualdadedegenero.cnpq.br/.
10ª Edição do Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo
Iniciativa que tem como objetivo reconhecer e estimular jornalistas e veículos de comunicação na produção de trabalhos jornalísticos que contribuam para a melhoria da qualidade da Educação, principal via para o Desenvolvimento Humano. Inscrições até 31 de dezembro. Mais informações no site http://www.gpayrtonsennadejornalismo.org.br/.
Editais CNPQ para Projetos em diversas áreas
Projetos podem solicitar apoio financiero ao CNPQ nas seguintes áreas: "Envelhecimento, Trabalho e Saúde: promoção da qualidade de vida", rede de estudos e pesquisas em saúde indígena, biotecnologia, pesquisa da biodiversidade marinha, inclusão social, pesquisa e inovação em transportes e outros.
Veja no SITE do CNPQ: http://www.cnpq.br/editais/index.htm
Veja no SITE do CNPQ: http://www.cnpq.br/editais/index.htm
Comunidade Européia Financia Projetos
A Comunidade Européia anunciou o lançamento de 53 novos editais para financiamento de pesquisas em diversas áreas do conhecimento no âmbito do FP7 (Seventh Framework Program), com orçamento superior a 50 bilhões de euros até 2013. O Programa é dividido em quatro subprogramas: Cooperação, Idéias, Pessoas e Capacidades.
Veja no Site: http://cordis.europa.eu/fp7/
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
SJDS - Abre Edital para Projetos de Fortalacimento do Sistema Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor - PROCON-RS
A SECRETARIA DA JUSTIÇA E DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL, e o CONSELHO ESTADUAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR – CEDECON tornam público o presente edital de seleção de projetos voltados ao fortalecimento do Sistema Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor - SISTECON.
1. Da ParticipaçãoPoderão participar da seleção Organizações Governamentais e Não Governamentais e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP`s, que tenham por objetivo o fortalecimento da rede de proteção e defesa dos direitos, tanto no aspecto de prevenção, educação dos consumidores, como geração e transmissão de conhecimento no âmbito do Direito do Consumidor.
2. Dos RecursosOs recursos para a presente ação serão no montante de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), oriundos do Fundo Estadual de Defesa do Consumidor – FECON - de acordo com o art. 8º da Lei nº 10.913, de 3 de janeiro de 1.997 e o inc. V do art. 28 e o art. 29 do Decreto Estadual 38.864/98.
3. Da Inscrição
3.1 São considerados passíveis de concorrer aos recursos desta Chamada Pública os projetos que tiverem prazo máximo de 06 (seis) meses para sua execução.
3.2 O valor de cada projeto não poderá ultrapassar R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais)
3.2 Somente poderá ser apresentado um projeto por Organização Governamental / Não Governamental e OSCIP.
3.3. Das Condições para Inscrição
3.3.1 As inscrições serão efetivadas mediante a apresentação dos documentos abaixo arrolados, em 02(duas) vias, em papel tamanho A4:
I - Ficha de inscrição e apresentação do projeto, onde deve constar, necessariamente a discriminação detalhada da utilização dos valores e a pertinência temática do projeto com a questão relativa à educação para o consumo, de acordo com o modelo disponível no Programa Estadual de Defesa do Consumidor – PROCON/RS e nos endereços eletrônicos: www.procon.rs.gov.br , www.sjds.rs.gov.br;
II – Registro da entidade junto a SJDS;
III - Não será admitida a inscrição de projetos que prevejam a utilização dos valores previstos neste edital para pagamento de parcelas trabalhistas, fiscais ou previdenciárias.
4. Do Período de Inscrição e do Cronograma
4.1 A inscrição dos projetos deverá ser realizada na sede do Programa Estadual de Defesa do Consumidor – PROCON / RS, situado na Rua Sete de Setembro nº. 713, CEP- 90.010-190- Centro – Porto Alegre/RS - Fone/ Fax: 51-3286-8200 / 3212-5561, de segunda a sexta-feira, das 10 horas às 12 horas e das 13 horas às 18 horas, devendo observar-se o seguinte cronograma:
01/12/2009 - data limite para entrega dos projetos;
02/12/2009 à 18/12/2009 - avaliação dos projetos;
21/12/2009 – divulgação dos projetos aprovados;
22/12/2009 à 20/01/2010 – entrega de documentos para formalização dos convênios
5. Da Comissão de Seleção dos Projetos
5.1 Será formada uma Comissão de Acompanhamento de Projetos - CAP - composta por representantes das seguintes instituições:
I - Um representante indicado pela Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social (SJDS);
II - Um representante indicado pelo Programa Estadual de Defesa do Consumidor – PROCON/RS;
III - Três representantes do Conselho Estadual de Defesa do Consumidor - CEDECON;
5.2 Os componentes da Comissão de Seleção não poderão ter participado ou vir a participar da elaboração e execução dos projetos em julgamento.
6. Da seleção dos Projetos
Serão selecionados projetos de acordo com os seguintes critérios:
6.1.1 Justificativa da necessidade e demanda social do projeto – peso 2;
6.1.2 Objetivos bem definidos – peso 1;
6.1.3 Ações propostas – peso 1;
6.1.4 Possibilidade de alcance dos indicadores propostos – peso 1;
6.1.5 Viabilidade e adequação do orçamento – peso 1;
6.1.6 Mérito (intencionalidade do projeto) – peso 1;
6.1.7 Relevância (importância do projeto e desdobramentos) – peso 2;
6.1.6 Análise da Equipe Técnica responsável pelo projeto – peso 1.
6.2 O resultado do Processo de Seleção será divulgado nos sites do PROCON/RS
(http://www.procon.rs.gov.br/) e da SJDS (www.sjds.rs.gov.br).
6.3 Caso haja desistência da entidade proponente, a Comissão de Seleção selecionará o primeiro da lista de suplentes, esta composta por 10 (dez) Projetos selecionados na condição de suplentes, para executar seu projeto, desde que respeitadas as exigências legais e deste edital.
7. Da Execução
7.1 Cada projeto selecionado receberá repasse de valores, de acordo com o cronograma físico-financeiro, diretamente da SJDS, mediante depósito em conta corrente, após a assinatura do respectivo convênio.
7.2 Na ocorrência de motivo relevante, poderão ser propostas modificações no cronograma das etapas, cabendo a aprovação do novo cronograma ao PROCON/RS e a Comissão de Seleção, respeitadas as disposições deste edital.
7.3 As entidades selecionadas deverão concluir seu projeto no prazo máximo de 06 (seis) meses, contados da data do recebimento do recurso financeiro.
8. Do Conveniamento dos Projetos
8.1 Os convênios serão firmados em conformidade com a legislação vigente, especialmente com a Instrução Normativa CAGE nº 01/2006, disponibilizada no site da SJDS, no link convênios (www.sjds.rs.gov.br).
8.2 Considerando a exigüidade de prazos, os documentos necessários devem ser providenciados com antecedência, para fins de conveniamento.
9. Da prestação de Contas
9.1 A prestação de contas deverá atender a Instrução Normativa CAGE nº 01/2006 – Capítulo VI – Da prestação de Contas.
9.2 Deverá ser acompanhado um relatório do CEDECON com a avaliação da execução do projeto.
10 Das Disposições Gerais
10.1 Os projetos que não atenderem ao disposto neste edital não serão apreciados.
10.2 Os projetos aprovados serão divulgados através do site da SJDS – www.sjds.rs.gov.br
10.3 Qualquer modificação no projeto (cronograma, orçamento, direitos patrimoniais ou equipe básica) sem aprovação por escrito da Comissão de Seleção, será considerada inadimplência de obrigações, sujeitando-os às penalidades previstas nos itens 10.6 deste Edital.
10.4 As prestações de contas das etapas dos projetos conterão relatórios da sua realização físico-financeira, segundo modelo fornecido, e serão avaliadas pela Comissão de Seleção, após parecer do PROCON/RS, em até quinze dias contados do seu recebimento.
10.5 Ao final dos projetos, e a qualquer tempo, poderá ser realizada auditoria sobre as contas dos projetos.
10.6 No caso de descumprimento das condições deste Edital, a entidade selecionada deverá devolver os recursos recebidos, na forma prevista pela Instrução Normativa CAGE nº 01/2006.
10.7 Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão de Seleção.
Porto Alegre, 1º de outubro de 2.009
Fernando Luís Schüler
Secretário de Estado da Justiça
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
FGTAS - Abre Edital para Projetos Sociais - Empreendedorismo e Geração de Renda
1. OBJETIVO GERAL
Financiar projetos de fomento ao empreendedorismo, visando à geração de oportunidades de trabalho e obtenção de renda, voltado à pessoas e comunidades em situação de vulnerabilidade social.
2. OBJETIVOS ESPECIFICOS
2.1 Fomentar o empreendedorismo através do apoio a projetos que tenham por base a implantação ou o fortalecimento de empreendimentos econômicos, geradores de oportunidades de trabalho e renda;
2.2 Oportunizar a inserção de pessoas no mercado de trabalho, de forma autônoma, cooperativada ou com vínculo empregatício;
2.3 Realizar a qualificação técnica e gerencial de pessoas ligadas aos empreendimentos econômicos apoiados pelo projeto;
2.4 Facilitar a aquisição de bens econômicos/ equipamentos, matéria prima e material de consumo necessários para garantir o funcionamento dos empreendimentos econômicos apoiados pelo projeto;
2.5 Prestar assistência técnica aos empreendimentos econômicos, voltada para a qualidade dos serviços prestados, possibilidade de crescimento e sua permanência no mercado;
2.6 Orientar sobre a possibilidade de articulação com redes de apoio, no intuito de ampliar as condições do empreendimento se firmar no mercado e se expandir.
3. PÚBLICO ALVO
3.1 Podem apresentar projetos: Prefeituras Municipais, Cooperativas e Organizações Não Governamentais.
4. PROJETOS
4.1 Serão selecionados projetos no valor máximo de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). No caso de Prefeituras Municipais, deverá ser acrescida contrapartida de, no mínimo, 20% do valor acima referido;
4.2 O projeto custeará despesas de:
• qualificação técnica através da realização de cursos/oficinas relacionadas ao tipo de empreendimento apoiado;
• qualificação gerencial dos gestores dos empreendimentos econômicos;
• investimento para aquisição de bens econômicos/equipamentos;
• manutenção de matéria prima e material de consumo;
• assistência técnica prestada por entidade especializada.
4.3 O projeto deverá se fazer acompanhar do Plano de trabalho.
4.4 O Projeto e Plano de Trabalho devem ser apresentados de acordo com os modelos anexo ao presente Edital e disponibilizado no site www.fgtas.rs.gov.br.
4.5 O Projeto e Plano de Trabalho devem ser apresentados com original e três cópias, sendo as páginas numeradas seqüencialmente, rubricadas e assinadas pelo responsável.
4.6 O projeto deverá indicar o número de pessoas inseridas no mercado de trabalho e a forma de inserção (se autônoma, cooperativada ou com vínculo empregatício).
4.7 O projeto deverá beneficiar pessoas ou comunidades do Estado do Rio Grande do Sul.
5. DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA:
5.1 Para Municípios:
Declaração expedida pelo Prefeito Municipal comprovando a previsão orçamentária e de existência de recursos referentes à contrapartida mínima exigível para complementar a execução do objeto;
5.2 Para Entidades Não Governamentais, acrescentar:
• Declaração comprovando o pleno e regular funcionamento da entidade, emitido pela Prefeitura Municipal;
• Registro atualizado junto à SJDS.
6. PRAZOS6.1 Os projetos deverão ser encaminhados para a FGTAS, impreterivelmente, até o dia 26 de outubro de 2009, considerando para esta data o carimbo de postagem via Sedex no correio ou data de entrega na Av. Borges de Medeiros, nº 521, 7º andar CEP: 90.020-023, Porto Alegre, das 08h30m às 12h e das 13h30m às 18h.
6.2 Até 10 de novembro - avaliação e aprovação dos projetos;
6.3 Até 12 de novembro - divulgação dos projetos aprovados;
6.4 Até 19 de novembro - data limite para entrega de documentação, com o objetivo de formalizar o convênio (considerando para esta data o carimbo de postagem via Sedex no correio ou data de entrega na Avenida Borges de Medeiros, nº 521, 7º andar, CEP: 90.020-023, Porto Alegre, Setor de Protocolo, no horário das 08h30m às 12h e das 13h30m às 18h).
6.5 Até 30 de novembro - Formalização dos convênios.
7. AVALIAÇÃO DOS PROJETOS
7.1 Os projetos e plano de trabalho que estiverem fora do modelo previsto no ítem 4 do Edital serão desclassificados, assim como os que ultrapassarem o valor máximo previsto no item 8 deste Edital.
7.2. Os projetos serão avaliados por uma comissão interinstitucional designada pelo Secretário de Estado da Justiça e do Desenvolvimento Social. Serão classificados pela pontuação, de maior a menor, sendo contemplado o número de projetos possíveis até o limite de recurso definido para essa ação, no ítem 8 deste Edital.
7.3. A comissão atribuirá a nota final ao projeto, de acordo com o somatório da pontuação atingida pela aplicação das notas e dos pesos atribuídos aos critérios abaixo relacionados:
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Governo Lula amplia financiamento do FGTS para o Programa Minha Casa Minha Vida.
Em reunião extraordinária realizada ontem (1/10), o Conselho Curador do FGTS ampliou o valor de financiamento dos imóveis, mudança que deve atingir todo o país. A partir de janeiro de 2010, as cidades com mais de um milhão de habitantes, o valor do financiamento agora chega a R$ 130 mil. Até então esse teto atingia apenas os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e o Distrito Federal.
O Conselho também ampliou o valor do financiamento para cidades com mais de 250 mil habitantes, que passam a contar com um teto financiável de até R$ 100 mil reais com recursos do FGTS. Atualmente, as capitais, regiões metropolitanas e cidades com mais de 500 mil habitantes possuem um teto de R$ 100 mil. Nos demais municípios o máximo é de R$ 80 mil.
O FGTS possui um ativo de R$ 215 bilhões e um reserva em seu orçamento desse ano R$ 18 bilhões para investimento em habitação popular.
Fundo de investimento do FGTS
Também houve mudanças na regra da participação do Fundo nas aplicações do FI-FGTS (Fundo de Investimento do FGTS). Agora o financiamento de obras nos setores de energia, rodovias, hidrovias, ferrovias, portos e saneamento pode chegar a 100% do valor, desde que o empreendimento seja gerido e administrado pela Caixa, que é responsável pelo Fundo de Investimento
A Lei que criou o Fundo (Lei nº 11.491) autoriza investimento de até 80% do patrimônio líquido do FGTS em empreendimentos nos setores de energia, rodovias, hidrovias, ferrovias, portos e saneamento. Contudo, esses recursos não poderiam ultrapassar 30% de cada obra.
"O FGTS ajudou, e muito, o país a sair da crise, sendo um grande incentivador do crescimento da economia. As expectativas são de que até dezembro, mais de 1 milhão de empregos sejam gerados, possibilitando que o segundo semestre seja melhor que o primeiro", disse o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, após a reunião.